terça-feira, 28 de julho de 2009

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Um velho baú enterrado


Navegando pelo mar da net, descobri esse velho blog que coloquei no ar há alguns anos, onde eu publicava os meus contos fantásticos preferidos. Há coisas muito interessantes lá, como A Pata do Macaco (W.W. Jacobs), A Galinha Degolada (Horacio Quiroga), O Horla (Guy de Maupassant) e Las Babas Del Diablo (Julio Cortazar), sem deixar de haver um do meu querido Ray Bradbury (Um Som de Trovão).

Só agora reparei que há muitos comentários de pessoas elogiando o blog, e sugerindo parcerias. De coração: muito obrigado pelas visitas. Porém, é com pesar que revelo que esqueci completamente a senha dessa conta, e não poderei mais atualizar o conteúdo.

Então, que esses Contos Fantásticos fiquem perdidos lá, como uma lâmpada mágica enterrada no tempo, só aguardando pelas pessoas que tenham a sorte de encontrá-los.

Link: http://riesemberg.blogspot.com/

Abraço!
UPDATE: Recuperei a senha e, para comemorar, postei um dos maravilhosos contos de O Homem Ilustrado, do tio Brad. Também respondi alguns comentários - muitos deles feitos há anos... antes tarde do que nunca, né?
UPDATE 2: Dei uma caprichada no visual no blog e ainda inseri mais alguns contos clássicos. Vale a pena olhar!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A Cápsula do Tempo no ar

O meu premiado conto A Cápsula do Tempo está publicado no renomado site Contos Fantásticos.

Se puderem, leiam e comentem!

Abraços.

Segue o link:

http://www.contosfantasticos.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=159:a-capsula-do-tempo&catid=46:destaques&Itemid=62

terça-feira, 21 de julho de 2009

São Mateus do Sul, Cidade Fantástica: Vampiros!

Conforme o Rubem Cabral me fez perceber hoje, eu moro mesmo em uma das cidadezinhas dos contos de Ray Bradbury e Stephen King. São tantas as coisas fantásticas que acontecem por aqui, que não sei como nunca pensei em transformá-la na minha Castle Rock particular, em meus contos.

Hoje descobri que há até vampiros atacando em algumas regiões do município. Eles vivem em casas completamente assustadoras, no meio do mato, e à noite saem para se alimentar. Algo que eu não sabia é que até mesmo o cocô das criaturas é nocivo (aposto como nenhum autor escreveu algo assim, né? pode esquecer, porque já patenteei a ideia!).

Felizmente também há caça-vampiros, e a modernidade permite que eles usem até mesmo cremes vampiricidas para atacá-los.

Sabe, essa história me lembrou um conto que eu comecei a escrever no ano passado, sobre uma fazenda que é atacada por morcegos. E isso me fez constatar uma terrível realidade: praticamente todas as histórias que eu invento, desde criança, acabam acontecendo. Mas isto será assunto para outro tópico.








Nas fotos: (1) a apavorante morada dos vampiros; (2) um deles nas mãos de um caça-vampiros, com uma pomadinha sendo aplicada de modo que ele volte para a toca e, involuntariamente cometa o vampiricídio de todos os outros, e finalmente (3) uma médica analisando o cérebro de uma das vítimas.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Ensaio fotográfico de Inverno
















Até que o Gato é fotogênico!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Um pouco de História


















Essas são algumas das fotografias que contam parte da História de minha cidade. Na primeira podemos ver uma peça que surgiu misteriosamente em 26 de outubro de 1932 no interior do município. O exército a levou em um caminhão e nunca mais se ouviu falar sobre o assunto.
Na segunda foto, momento em que um avião aterrissou para abastecer em um posto de gasolina, depois de ter ficado sem combustível.
E na última, meus ancestrais inaugurando a cervejaria da família. Pelo visto beberam tudo, porque não sobrou nada...




quarta-feira, 1 de julho de 2009

MADELINE


Madeline foi a minha melhor descoberta dos últimos tempos. Trata-se de um desenho muito bonitinho e educativo exibido pelo canal Futura, cuja personagem principal é uma garotinha que vive em um orfanato de Paris junto com outras onze meninas, cuidadas pela bondosa senhorita Clavel. Madeline é a menorzinha e a mais fofa de todas.

Narrados com muita elegância em versos rimados (no idioma original pelo ator Christopher Plummer!), os episódios trazem aventuras que ensinam as crianças sobre os mais variados assuntos. Nos poucos que tive o prazer de assistir até agora, foram abordados temas como a África, teatro, o festival de Cannes, a solidariedade com os pobres, a igualdade das raças, as responsabilidades dentro de casa e o respeito aos animais, além de sempre haver expressões em Francês nas falas das personagens – o que fornece noções básicas do idioma para o espectador.

Mas o mais legal de tudo é que a Madeline não é retratada como uma criança perfeita ou superdotada. Ela é totalmente cheia de dúvidas e defeitos, assim como qualquer criança de verdade em desenvolvimento. Ela pode ter ciúmes, ficar chateada, doente, triste, etc. Acho que a única característica superior que possui é a total falta de medo. E a pequena órfã nunca é exatamente o centro dos episódios: normalmente divide esse papel com todas as outras colegas.

Nas minhas pesquisas, descobri que a personagem não foi criada para a TV: na verdade ela saiu das páginas dos livros do escritor e ilustrador austríaco Ludwig Bemelman (1898 – 1962), fazendo sua primeira aparição em 1939. Dessa forma, Bemelman junta-se àquele pequeno círculo de autores que eu tanto admiro, que escrevem coisas fascinantes tanto para crianças como para adultos, ao modo de Roald Dahl (A Fantástica Fábrica de Chocolates) e E.B. Wite (A Menina e o Porquinho).

A série animada só foi produzida nos anos 90, e é rica em detalhes até mesmo nos aspectos gráficos. No episódio exibido hoje, por exemplo, em que as garotas precisam morar por um tempo num luxuoso e grande prédio enquanto o orfanato é reformado, o novo cenário é desenhado com traços feios e pintado com cores pálidas, retratando a insatisfação das personagens com aquele ambiente frio e sem graça.

Madeline vai ao ar pelo canal Futura de segunda à sexta às 13:00 horas, com reprise às 20:00 (acho que segunda-feira não tem essa reprise). Deixo meus fortes aplausos (em pé) para a dublagem brasileira, que manteve as rimas dos versinhos que narram todas as historinhas. “Em uma velha casa de Paris, coberta por uma videira, viviam doze meninas, que sempre andavam em fileira. A menor de todas era Madeline”.

2º Lugar no Concurso de Contos de Terror!

Estou muito feliz por mais essa pequena conquista no campo literário. Foi meu primeiro concurso pelo Orkut, e acho que foi mais difícil do que aqueles em que concorri com mais de 500 pessoas de todo o Brasil, tamanho o nível de exigência dos jurados/concorrentes.

Para quem quiser ler meu texto, está publicado aqui:
http://concursoescritoresterror.blogspot.com/search/label/O%20Guarda-Chuva

Fiquem à vontade para fazer todos os comentários pertinentes.

Só para constar, este é o 5º conto meu que fica entre os primeiros lugares dos concursos que participo. Os outros foram:

Eu Não Matei Charles Bronson (minha primeira incursão literária - Menção Honrosa em 2003)
A Cápsula do Tempo (1º lugar em 2005)
O Botão (1º lugar em 2008)
Pessoas de Bem (Menção Honrosa em 2009)

Além de ter publicado todos esses nas respectivas antologias, participei com o conto O Último Choro do livro Caminhos do Medo (editora Andross, 2008), do que me arrependo imensamente, rs.

É isso aí. O caminho é não desisitir nunca e continuar acreditando. Daqui um tempinho acho que me sentirei preparado para lançar uma pequena coletânea com meus trabalhos.

Abração!