sexta-feira, 16 de outubro de 2009

"Eu não matei Charles Bronson" em jornal do governo da Paraíba


O conto Eu Não Matei Charles Bronson, incluso no meu livro Grafias Noturnas, foi reproduzido parcialmente no jornal impresso e no site A União, do governo da Paraíba, e recebeu os inteligentes comentários da pedagoga e aluna do curso de Letras da UFPB, Grygena Targino, colunista do periódico:


Quem alguma vez não teve vontade de ser Charles Bronson pelo menos por um dia para ajudar a acabar com os marginais que aterrorizam os cidadãos que pagam seus impostos, trabalham para viver, mas têm dificuldades de acesso aos direitos mais elementares garantidos por lei, com destaque para a segurança e a liberdade, hoje negadas à grande maioria dos brasileiros de bem? É desse tipo de sentimento que trata o conto "Eu não matei Charles Bronson", do jornalista paranaense Luiz Fernando Riesemberg, obra esta disponibilizada na rede mundial de computadores.


Ou será que o autor não estaria fazendo uma crítica à violência levada ao ar, em todos os recantos do mundo, através do cinema e da televisão, no momento em que faz um paralelo da vida do personagem (rapaz de classe média que tem sua casa roubada e sai para pegar os bandidos) e o personagem Charles Bronson?


Seja qual for o entendimento do leitor, o fato é que o conto fala da violência, e chama a atenção para o perigo que corremos quando colocamos pessoas estranhas para trabalhar em nossas casas; quando confiamos no próximo e quando acreditamos que todas as pessoas não nos desejam o mal, nem são capazes de nos prejudicar.

Deixando a violência de lado, o texto aqui resumido é interessante porque consegue dosar bem várias realidades: a do leitor, a do personagem central e demais figuras que compõem a história e a do personagem Charles Bronson. E de Charles Bronson ainda vão duas realidades: a do ator, que morreu velho e doente, e a do justiceiro, imortalizado pelo cinema, pela televisão e pela violência crescente e impune que a cada dia mais atormenta as sociedades humanas.

Visualize o texto completo

Obs: Acho que esse conto é bem "cabra macho" mesmo, muito apropriado para os leitores paraibanos (com todo o meu respeito).

Obs 2: Não gostei de terem publicado apenas um resumo do conto original. Há partes que foram cortadas sem que se inserissem as devidas reticências [...]

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