terça-feira, 10 de novembro de 2009

Noite de autógrafos


Enfim, aconteceu a tão esperada noite de autógrafos por ocasião do lançamento de Grafias Noturnas. Não posso dizer se o evento atendeu ou não minhas expectativas, pois elas não existiam: eu não tinha a menor ideia de como seria. Viriam 200 pessoas? 10? nenhuma? Seria agradável? Ficaria marcado positivamente na memória? Eu não tinha nem como imaginar essas coisas. Porém, examinando a minha sensação depois de terminado, só posso dizer que foi ótimo.

Vejamos: apesar de não terem comparecido (por motivos justos) algumas pessoas que eu acreditei que iriam, houve várias que eu nunca imaginei que estariam lá. Até o prefeito, Luiz Adyr Gonçalves Pereira, saiu de uma importante reunião e ficou um bom tempo. Algumas pessoas que eu mal conhecia, e outras que eu não via há séculos, também estiveram lá.

Como aqui na minha cidade esse tipo de evento é raro (acredito ter sido o terceiro morador a lançar um livro), o próprio público não sabia o que esperar, e houve até quem me perguntasse se seria o certo trazer um presente para o escritor (o que eu respondi afirmativamente, é óbvio, hehehe). Assim, por quase ninguém ter tido alguma expectativa, acredito que todos devem ter gostado.

O salão do hotel Dom Leopoldo é lindo, como eu já sabia. A vista da cidade, incrível. Acredito que o coquetel também tenha agradado (os docinhos da minha irmã fizeram muito sucesso), e de última hora exibimos alguns dvds musicais na TV: nada melhor para uma noite cultural.

Como o lançamento estava marcado para entre as 19h e as 21h, não preparei nenhum discurso, para que os que chegassem mais tarde não perdessem nada. Mas quando o presidente da Fundação Cultural quis falar algumas palavras, e depois o prefeito, e a secretária de educação, e a D. Edith, e a Adriana... então eu também tive que falar. E, mesmo no improviso, acho que consegui explicar o que me leva a escrever, e o que representava para mim aquele lançamento.

D. Edith aproveitou para falar publicamente o que havia me dito em particular: que seu irmão Luiz Vilela, o escritor, havia folheado o Grafias Noturnas e dito que eu tinha futuro. Segundo ela, ele é bem exigente e não fala isso para qualquer um. Ele também leu uma entrevista minha, e disse: "Esse sabe o que tá falando", além de me dar alguns conselhos importantes. Para mim já valeu a noite!

Depois dessa parte passamos para os autógrafos. Não fiz como o amigo Mário Carneiro que nem levou caneta para o próprio lançamento e teve que arranjar uma Bic azul, então eu já tinha uma bem bonita na mesa. Porém, minha letra estava horrível. Não tive muita inspiração para escrever a maioria das dedicatórias, mas a dos meus amigos de infância e dos familiares mais próximos, estas foram inspiradas.

Cheguei a cansar de tanto escrever, e no final da noite havia assinado quase 50 livros. Não sei se é pouco ou muito, mas fiquei bem feliz com cada pessoa que esteve lá. Além dos meus amigos Thomas e Edna, que foram fazer as fotos, havia mais três sites fotografando o evento.

Muita gente foi indo embora, mas houve alguns que ficaram até bem mais tarde da hora marcada para o encerramento. Com esses eu pude conversar, mas com a maioria eu só travei algumas palavras durante a hora em que assinei os livros. Gostaria de ter passado mais tempo com todos.

E agora, passado o lançamento, começou uma nova fase: o pessoal que não pôde ir já começa a me procurar querendo comprar o livro, e eu começo a esperar as opiniões de quem já vai lendo os contos.


3 comentários:

  1. Parece que foi ótimo, se fosse mais perto com certeza teria ido. Parabéns!!! E sucesso pra ti!!!

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  2. Luiz


    O fato de sua humildade continuar a mesma é a maior prova do sucesso do lançamento.

    Parabéns!!

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