domingo, 10 de janeiro de 2010

Filmes, filmes, filmes

Sempre esqueço de fazer uma lista onde anoto todos os filmes que vejo no ano. A partir de agora sempre vou postar aqui no blog as impressões sobre aqueles que eu tiver assistido em 2010.

Sempre ao seu lado: Sem dúvida, o filme mais marcante que vi este ano, e um dos que mais me fizeram chorar em toda a minha vida. Mostra a tocante história real de um cão da raça Akita que, mesmo após a morte do seu dono, passa dez anos indo todos os dias na estação de trem para esperá-lo. (5 estrelas em 5)

Mary and Max: Animação soberba, feita em stop motion, sobre a amizade entre uma menina da Austrália e um nova-iorquino com problemas mentais, que se correspondem por cartas durante mais de vinte anos. Sombrio e emocionante! (5 estrelas em 5)

O Escafandro e a Borboleta: Drama sobre o editor da revista Elle que, após sofrer um derrame, contrai a terrível síndrome do encarceramento: uma doença que faz com que ele consiga mover apenas os olhos, apesar de sentir todo o seu corpo e de ter consciência de tudo o que se passa à sua volta. Filme bastante motivador e criativo na forma de usar a câmera subjetiva. (5 estrelas em 5)

Avatar: Depois de tanto hype em cima, confesso que não me causou tanta impressão como eu esperava. Possui ótimos efeitos especiais, é claro, mas o que vale para que eu abençoe ou amaldiçoe um filme é a sua história. Felizmente ela também é boa, mas não é mais surpreendente que as outras produções de James Cameron. Ainda prefiro Terminator II, Titanic e Aliens. (4 estrelas em 5)

Desejo e Perigo: Thriller erótico de Ang Lee, muito intenso. Durante a II Guerra, grupo de jovens japoneses arma um plano para assassinar um perigoso oficial. Uma das garotas torna-se amante do sujeito para que os outros possam eliminá-lo, mas seu envolvimento com ele vai mais longe do que poderia. (4 estrelas em 5)

Te amarei para sempre : Ou, como deveria se chamar, "A esposa do viajante do tempo". A ideia é legal, que mostra um homem que vive saltando no tempo, para o passado e o futuro, sem poder controlar esse dom, e como sua esposa precisa conviver com isso. Tem muitas coisas interessantes, mas isso não é material só para um filme romântico. Deveria ter, ao menos no final, um pouco mais de ação. (3 estrelas em 5)

Os Goonies: Revi este clássico da sessão da tarde e dos anos 80, sobre um grupinho que sai em busca de um tesouro pirata. Apesar de ter envelhecido, traz momentos interessantes do cinema oitentista, como cadáveres em um filme infantil e a tortura do gordinho com o liquidificador. Várias piadinhas perderam a graça e a aventura parece fácil demais: ora, o tesouro estava na cara das crianças! Mas valeu a pena assistir devido a minha descoberta: a de que o protagonista do filme é vivido pelo ator Sean Austin (o Sam de O Senhor dos Anéis) e seu irmão mais velho pelo Josh Brolin (de Onde Os Fracos Não Tem Vez). (3 estrelas em 5)

Crepúsculo: Só agora assisti. E realmente confirmou-se aquilo que eu esperava, para minha decepção. O pior de tudo ainda é a atuação de Robert Pattinson, que criou o vampiro mais sem graça do cinema. Mas ainda assim o filme é, aos mais jovens, uma porta para o mundo dos sugadores de sangue, o que não deixa de ser uma boa coisa. (2 estrelas em 5)

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