Kamchatka : Adoro filmes independentes, daqueles que começam com as logos dos patrocinadores sobre uma tela preta e um sonzinho de suspense. Com Ricardo Darín, no elenco, então, só poderia ser uma maravilha. Bem, este Kamchatka não é a mesma coisa que os filmes do diretor Juan José Campanella (O Segredo dos Seus Olhos, O Filho da Noiva), mas consegue ser um belo drama intimista, mostrando a visão de um menino sobre a ditadura militar argentina, nos anos 70, que fez sua família viver escondida e sob nomes falsos. Não é uma obra muito memorável, talvez pela sua simplicidade, mas é boa o suficiente para ser considerada acima da média. (4 estrelas em 5)
Memórias Póstumas de Brás Cubas : Provavelmente a melhor adaptação que poderia ter sido feita da obra de Machado de Assis. Se há algum defeito, talvez seja porque o orçamento deveria ser melhor para garantir um filme mais grandioso, com melhores figurinos e locações (não que os vistos no filme sejam fracos, mas a história exige mais, em minha opinião). Porém, não há como reclamar da transposição para as telas, já que o roteiro transporta de forma genial alguns elementos do livro para o cinema, entregando aquilo que provavelmente o personagem Brás Cubas faria caso optasse não por escrever suas memórias, mas por fazer um documentário sobre sua vida. (4 estrelas em 5)
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