Greenberg não é mais uma comédia de Ben Stiller. Trata-se de um drama com alguns toques inteligentes de humor, no qual ele encarna um homem de 40 anos que vive uma crise típica da sua idade. Solteiro, sem filhos e com um histórico de problemas psiquiátricos, ele vive como marceneiro enquanto vê seu irmão e alguns amigos prosperarem, e procura acreditar que esta foi sua opção de vida.
A direção de Noah Baumbach é bastante sensível, abordando corretamente a melancolia e a angústia dos protagonistas. O roteiro apresenta, portanto, algumas faces da decepção sofrida por adultos quando estes percebem que não podem viver para sempre como jovens. É um filme atraente, principalmente devido a simpatia que seus personagens causam no público: todos sofrem, até mesmo o cachorro, que tem uma doença auto-imune. E se há uma recorrente tentativa de buscarem a felicidade perdida através de um retorno ao comportamento juvenil, Baumbach mostra que isso só causa mal-estar e exaustão.
As comparações mais óbvias a se fazer é com Lost in Translation e Sideways, mas sem a mesma genialidade daquelas. (4 estrelas em 5)
A direção de Noah Baumbach é bastante sensível, abordando corretamente a melancolia e a angústia dos protagonistas. O roteiro apresenta, portanto, algumas faces da decepção sofrida por adultos quando estes percebem que não podem viver para sempre como jovens. É um filme atraente, principalmente devido a simpatia que seus personagens causam no público: todos sofrem, até mesmo o cachorro, que tem uma doença auto-imune. E se há uma recorrente tentativa de buscarem a felicidade perdida através de um retorno ao comportamento juvenil, Baumbach mostra que isso só causa mal-estar e exaustão.
As comparações mais óbvias a se fazer é com Lost in Translation e Sideways, mas sem a mesma genialidade daquelas. (4 estrelas em 5)
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