Dias atrás me deparei com uma das mais inusitadas homenagens que um fã já fez a um escritor. "Fuck Me, Ray Bradbury" é o clip de uma canção pop criada pela humorista Rachel Bloom, para homenagear o - segundo ela mesma - "melhor autor de ficção científica da história".
Apesar de ser um trabalho muito bem humorado e sensual, não pude conter as lágrimas por saber que uma jovem de 23 anos nutre tanto amor pelo escritor - que também é o meu favorito.
E como se não bastasse, o video acaba sendo um elogio à leitura, em oposição ao culto do corpo. Em algumas entrevistas, Rachel Bloom disse que não entende como os atores de cinema podem ser mais desejados do que os escritores, já que estes são capazes de criar mundos.
Na canção, Rachel interpreta uma adolescente que se recusa a sair com um rapaz à noite, e prefere ficar em casa, lendo. Os livros do escritor conseguem dar a ela mais prazer (literalmente) do que o carinha de carne e osso, e ela então desenvolve uma tara especial pelo velhinho. A letra faz referências a vários títulos de Bradbury, como The Halloween Tree, S is for Space e Dandelion Wine, entre outros.
O trecho que me fez chorar foi o que ela diz que "desde os 12 anos é sua fã número 1", e em seguida completa como "kiss me, you Ilustrated Man". Puxa, eu só não sou fã de Bradbury desde os 12 anos porque fui conhecê-lo mais tarde (apesar de me sentir como um menino toda vez que leio seus contos), e o primeiro livro que li dele foi justamente O Homem Ilustrado.
Depois do enorme sucesso do video no Youtube, Rachel conheceu pessoalmente seu ídolo, que disse ter gostado muito do clip (e quem não gostaria?) e a presentou com uma edição especial de As Crônicas Marcianas.
Espero que essa história ajude os jovens a ver que ler pode ser mais sexy que qualquer outra coisa. E que faça o velho Ray, hoje com 90 anos de idade, viver pelo menos mais uns 10.
Apesar de ser um trabalho muito bem humorado e sensual, não pude conter as lágrimas por saber que uma jovem de 23 anos nutre tanto amor pelo escritor - que também é o meu favorito.
E como se não bastasse, o video acaba sendo um elogio à leitura, em oposição ao culto do corpo. Em algumas entrevistas, Rachel Bloom disse que não entende como os atores de cinema podem ser mais desejados do que os escritores, já que estes são capazes de criar mundos.
Na canção, Rachel interpreta uma adolescente que se recusa a sair com um rapaz à noite, e prefere ficar em casa, lendo. Os livros do escritor conseguem dar a ela mais prazer (literalmente) do que o carinha de carne e osso, e ela então desenvolve uma tara especial pelo velhinho. A letra faz referências a vários títulos de Bradbury, como The Halloween Tree, S is for Space e Dandelion Wine, entre outros.
O trecho que me fez chorar foi o que ela diz que "desde os 12 anos é sua fã número 1", e em seguida completa como "kiss me, you Ilustrated Man". Puxa, eu só não sou fã de Bradbury desde os 12 anos porque fui conhecê-lo mais tarde (apesar de me sentir como um menino toda vez que leio seus contos), e o primeiro livro que li dele foi justamente O Homem Ilustrado.
Depois do enorme sucesso do video no Youtube, Rachel conheceu pessoalmente seu ídolo, que disse ter gostado muito do clip (e quem não gostaria?) e a presentou com uma edição especial de As Crônicas Marcianas.
Espero que essa história ajude os jovens a ver que ler pode ser mais sexy que qualquer outra coisa. E que faça o velho Ray, hoje com 90 anos de idade, viver pelo menos mais uns 10.
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