Abaixo, um depoimento que dei sobre minha participação como voluntário do Instituto História Viva.
Meu nome é Luiz Fernando Riesemberg, sou professor, jornalista e escritor, e atuo como contador desde 2009, em São Mateus do Sul. Como recentemente me mudei para São Paulo, aproveito minhas viagens a São Mateus para contar histórias no hospital de lá.
Tenho me interessado sobre o tema qualidade de vida, principalmente devido à minha atual área de trabalho. E posso afirmar que a contação de histórias para pacientes em hospitais vai totalmente de encontro com as mais novas tendências terapêuticas.
O simples ato de um doente receber uma visita de uma pessoa animada, vestida com um jaleco colorido e que conta uma bela história, pode fazer mais do que muitos medicamentos fariam para sua recuperação.
Presenciei vários casos de internos que disseram, emocionados, que não recebiam visitas nem dos seus próprios familiares, e agradeciam imensamente aquele pequeno gesto de carinho do Instituto História Viva. Essa emoção lhes dá bom ânimo, ajuda na produção de anti-corpos e acelera o processo de cura.
Mais do que isto, o maior benefício não é para o paciente, mas sim para o próprio voluntário. A cada visita, em cada quarto, o contador enche-se de uma alegria indescritível, e fica mais forte, mais sensível e mais feliz. Creio que isto seja a mais pura expressão do amor, passando como uma corrente elétrica através do nosso corpo.
Para mim, contar histórias é isto: melhorar a qualidade de vida dos outros e, principalmente, a nossa.
Com relação a casos específicos, quero contar um do qual não fui o protagonista, mas minha prima Rosana. Depois que já tínhamos contado algumas histórias, ficamos sabendo que havia um paciente surdo em um dos quartos. E então? Como fazer para que ele também recebesse nossa mensagem?
Do grupo que estávamos, Rosana era a única que tinha algumas noções da linguagem dos sinais, mas ela estava um pouco relutante para encarar o desafio. Por fim, depois de eu lhe falar que nós acreditávamos que ela conseguiria, ela escolheu uma bela história e foi contando ao rapaz. A minha prima não lembrava como expressar todas as palavras, mas, na hora de contar, alguma inspiração divina lhe foi transmitida, e a cada gesto o surdo confirmava, entre sorrisos e expressões, que estava entendendo tudo, e continuava a sorrir.
A história contada a ele era sobre um homem que queria ver Deus, mas não O via quando Ele se apresentava na forma de uma borboleta pousando em seu ombro, ou na forma de seu filho nascendo. Pois aquele momento tão bonito, de nosso grupo de voluntários passando por cima das próprias limitações e da surdez do paciente, para levar a ele aquela mensagem, foi a própria forma de Deus mostrar-se a todos naquele quarto. E também serviu como uma verdadeira História Viva, que saltou do papel para a realidade, e da qual tive a emoção de ser um dos personagens.
Tenho me interessado sobre o tema qualidade de vida, principalmente devido à minha atual área de trabalho. E posso afirmar que a contação de histórias para pacientes em hospitais vai totalmente de encontro com as mais novas tendências terapêuticas.
O simples ato de um doente receber uma visita de uma pessoa animada, vestida com um jaleco colorido e que conta uma bela história, pode fazer mais do que muitos medicamentos fariam para sua recuperação.
Presenciei vários casos de internos que disseram, emocionados, que não recebiam visitas nem dos seus próprios familiares, e agradeciam imensamente aquele pequeno gesto de carinho do Instituto História Viva. Essa emoção lhes dá bom ânimo, ajuda na produção de anti-corpos e acelera o processo de cura.
Mais do que isto, o maior benefício não é para o paciente, mas sim para o próprio voluntário. A cada visita, em cada quarto, o contador enche-se de uma alegria indescritível, e fica mais forte, mais sensível e mais feliz. Creio que isto seja a mais pura expressão do amor, passando como uma corrente elétrica através do nosso corpo.
Para mim, contar histórias é isto: melhorar a qualidade de vida dos outros e, principalmente, a nossa.
Com relação a casos específicos, quero contar um do qual não fui o protagonista, mas minha prima Rosana. Depois que já tínhamos contado algumas histórias, ficamos sabendo que havia um paciente surdo em um dos quartos. E então? Como fazer para que ele também recebesse nossa mensagem?
Do grupo que estávamos, Rosana era a única que tinha algumas noções da linguagem dos sinais, mas ela estava um pouco relutante para encarar o desafio. Por fim, depois de eu lhe falar que nós acreditávamos que ela conseguiria, ela escolheu uma bela história e foi contando ao rapaz. A minha prima não lembrava como expressar todas as palavras, mas, na hora de contar, alguma inspiração divina lhe foi transmitida, e a cada gesto o surdo confirmava, entre sorrisos e expressões, que estava entendendo tudo, e continuava a sorrir.
A história contada a ele era sobre um homem que queria ver Deus, mas não O via quando Ele se apresentava na forma de uma borboleta pousando em seu ombro, ou na forma de seu filho nascendo. Pois aquele momento tão bonito, de nosso grupo de voluntários passando por cima das próprias limitações e da surdez do paciente, para levar a ele aquela mensagem, foi a própria forma de Deus mostrar-se a todos naquele quarto. E também serviu como uma verdadeira História Viva, que saltou do papel para a realidade, e da qual tive a emoção de ser um dos personagens.
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